Fotos: Arquivo Pessoal/
Motorista, José Antonio Bagolin, 67 anos, mudou-se para Santa Maria para trabalhar em uma empresa de transporte de combustíveis. A família o acompanhou na mudança e foi o apoio que ele precisava durante os anos em que prestou serviço à Cerâmica Pallotti, empresa pela qual se aposentou.
Inquieto, Bagolin não se contentou com a lida na estrada e também trabalhou como eletricista, agricultor e foi capataz em uma fazenda no Passo do Verde, distrito de Santa Maria, por alguns anos. Mas foi na localidade de Canabarro, no distrito de Boca do Monte, que ele conheceu a esposa, Sonia Isabel Marafiga Bagolin, 66 anos, com quem ficou casado por 43 anos.
- Eu morava mais no centro de Canabarro, e ele, mais no interior. Nós nos encontrávamos em bailes e festas que ocorriam na localidade. Foi em uma dessas festas que nos apaixonamos e começamos a nos relacionar - relembra ela.
De acordo com a mulher, o aposentado era uma pessoa muito carinhosa e costumava demonstrar amor que sentia pela família. Os dois eram muito companheiros e adoravam passar o tempo livre juntos, conversando e aproveitando a companhia um do outro.
O casal teve quatro filhos: Luciana, 42 anos, José Daniel, 41, Tatiana, 38, e Fabiana, 36, além de 11 netos. O único filho homem de Bagolin diz que se sente o reflexo do pai e lembra bem dos ensinamentos que ele transmitiu aos filhos e aos netos.
- O pai tirava dele para dar ao próximo. Era uma pessoa muito prestativa e passou isso para a gente. Uma vez, quando eu era criança, peguei uma banana para comer na frente de casa. Na ocasião, havia outras crianças por perto que ficaram me vendo comer. Quando eu entrei, ele me disse que, se eu fosse comer algo na frente de qualquer pessoa, deveria oferecer. Isso me marcou muito, e eu aprendi que sempre deveria compartilhar - diz o filho.
Bagolin também ajudava vizinhos que não tinham condições de pagar por transporte a fazerem suas mudanças. Inclusive, quando se aposentou, o idoso comprou um caminhão para seguir trabalhando, mas adoeceu logo depois e deixou para o filho a missão de trabalhar com o veículo.
O idoso também gostava de esportes e participou de campeonatos amadores pelo time São Remo, formado por amigos e familiares. Ele era o goleiro, e conforme os familiares, jogava muito bem. O aposentado torcia pelo Internacional e acompanhava as partidas do time do coração pela televisão.
Bagolin faleceu em 5 de dezembro e foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério do distrito de Boca do Monte. A família preferiu não divulgar as causas da morte.
Morreu a dona de casa Helena Medina Schimitt
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
01/01
Eliziane Peres Vaz, aos 15 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
03/01
Noeli Bairros Rodrigues, aos 72 anos, foi sepultada no Cemitério Colônia de Aroeira, em Formigueiro
Lisiane Rosa dos Santos, aos 32 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
04/01
Edson Miguel dos Santos, aos 48 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Glacy Dias Krebs, aos 87 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
06/01
João Batista Brum, aos 81 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
07/01
Lourenço Schneider, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7100